Aliança
é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo
oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que
nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a
decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da
morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está
na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca
nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é
por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações,
a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero
contrato.
Agora,
onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu
casamento tem a ver com a aliança? É aí
que está
uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você
está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança
com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo
da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício
e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus
nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Pensando
nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós?
Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua
primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da
obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com
prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.
Por
isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao
contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo “cortar o barato”, e
sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior.
Existe
benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da
virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua
vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se
você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda
assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve
ser guardada e protegida como tal.
Sei que
hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro
sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher “de verdade” não depende
de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa
determinação e firmeza de dizer não.
Agora,
uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para
serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos
homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os
estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não
com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus prá
você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a
Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é
assim que você deve agir.
Não se
deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e
se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma
forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem
você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.
“O
verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta” (I Corinthios 13:4-7).
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