Jesus nos traz algumas lições práticas para entendermos o perdão:
1) Quem não compreende a dimensão do perdão que Deus concede, nunca aprenderá a perdoar.
2)
O que de graça recebemos de graça devemos conceder! A chave para o
verdadeiro perdão é deixar de focalizar o que os outros nos fizeram, e
começar então a olhar para aquilo que Deus fez e faz por nós.
3)
Quem perdoa coloca as pessoas em primeiro lugar. É preciso
diferenciá-las das coisas ou de suas ações. Os relacionamentos devem
estar em primeiro lugar. Não é porque seu filho fez algo que você não
gostou que ele não pode mais ser amado! É justamente aí que ele mais
precisa do seu amor, até mesmo para dizer que ele deverá assumir as
conseqüências de suas decisões equivocadas.
4)
Quem não oferece o perdão torna-se vítima do próprio ódio. Quando não
perdoamos, por mais prejuízos que possamos ter, o maior deles é viver
mal consigo mesmo e com seus sentimentos. Pior ainda é alguém lhe pedir
perdão e por orgulho ou superioridade você negar. Seja humilde,
releve. Mas depois que perdoou, olhe para frente sem ficar remoendo o
que aconteceu ou voltando ao assunto na primeira discussão.
5)
As pessoas que nos amam sofrem quando não conseguimos perdoar, mesmo
que não estejam envolvidas na situação. A fragilidade da saúde, o
distanciamento, os maus sentimentos cultivados por quem vive preso a
uma mágoa causa danos a quem compartilha a vida conosco.
6)
O perdão tem seu preço. Quando o rei perdoou o servo, ele abdicou de
uma grande soma em dinheiro. Todo perdão exige que alguém tome sobre si
algum tipo de prejuízo.
7)
O perdão não livra automaticamente das conseqüências. Embora o servo
tenha sido perdoado, isso não significa que ele pudesse agir de
qualquer modo, nem que o rei voltaria a ser credor novamente. Uma coisa
é o perdão, aquele sentimento de estar livre da mágoa que alguém lhe
causou, outra é o nível de reconciliação que se permitirá, ou não.
O perdão exige mudança de atitude. É preciso reformular, ver algo sob
uma nova luz. Enquanto continuarmos presos às magoas que nos causam,
jamais seremos capazes de superá-las. A parábola que Jesus contou
fornece-nos algumas pistas pelas quais trilhar se desejamos experimentar
o perdão libertador.
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