
A urbanização da população, que tem inchado as cidades ao abandonar o campo, são apontadas pelo pastor como um dos fatores agravantes dos muitos problemas ambientais: “Os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias”, conceitua Malafaia.
O pastor lembra ainda que o aumento dos estragos causados por tempestades e furacões é consequência direta do descaso ambiental: “Se o ser humano respeitasse as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de desastres naturais seria infinitamente menor”.
Silas Malafaia ressalta, porém, que nenhuma dessas consequências podem ser atribuídas a Deus: “É claro que Deus é absolutamente soberano e tem o controle de todas as coisas, mas isso não significa que é Ele quem produz os desastres, afim de castigar a humanidade, como fez enviando o Dilúvio, para inundar a terra (Gênesis 6), e fogo em enxofre, para destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 19).
Também não se pode afirmar que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em Mateus 24.6-8”, pontua.
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