quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pr. Silas Malafaia afirma que Deus não é o responsável por tragédias

O recente desastre natural causado pelo Furacão Sandy, que perdeu força ao chegar no continente e foi classificado como supertempestade, motivou discussões a respeito da responsabilidade pelos estragos. Alguns apontaram para o pecado do homem que teria causado a ira divina, outros apenas mencionaram o fato como consequência de erros ambientais da humanidade.

Nessa linha, o pastor Silas Malafaia publicou um artigo em seu site sobre o tema, e afirmou que “as leis da natureza explicam os desastres naturais”. Para Malafaia, “o maior responsável pelo desequilíbrio ambiental é o ser humano. A poluição dos rios e mares, o desmatamento, as construções irregulares em encostas, os lixos jogados na mata e o aumento da emissão dos gases gerando o efeito estufa, ações provocadas pelo homem, são os principais agentes de tantas calamidades e tristeza”.

A urbanização da população, que tem inchado as cidades ao abandonar o campo, são apontadas pelo pastor como um dos fatores agravantes dos muitos problemas ambientais: “Os efeitos das catástrofes naturais são agravados pelas ações humanas por meio de comportamentos inconsequentes e negligentes, como a impermeabilização dos solos e as construções em leitos de cheias”, conceitua Malafaia.

O pastor lembra ainda que o aumento dos estragos causados por tempestades e furacões é consequência direta do descaso ambiental: “Se o ser humano respeitasse as leis da natureza, a biodiversidade não seria prejudicada, e a frequência de desastres naturais seria infinitamente menor”.

Silas Malafaia ressalta, porém, que nenhuma dessas consequências podem ser atribuídas a Deus: “É claro que Deus é absolutamente soberano e tem o controle de todas as coisas, mas isso não significa que é Ele quem produz os desastres, afim de castigar a humanidade, como fez enviando o Dilúvio, para inundar a terra (Gênesis 6), e fogo em enxofre, para destruir Sodoma e Gomorra (Gênesis 19).

Também não se pode afirmar que esses desastres sejam obras malignas, como vemos em Jó 1.16,19, embora eles sejam um sinal do fim dos tempos, o princípio das dores, conforme revelado em Mateus 24.6-8”, pontua.

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